Hoje os transportes públicos estiveram parados pelo que resolvi ir a pé para o trabalho. Quando vamos de autocarro para algum lado passamos por tudo e vemos nada. A pé é diferente. Parece que tudo se torna mais real.
Passei pelo velho parque de diversões. Tinha os portões entreabertos... espreitei. Estava deserto. Não se via ninguém. Entrei.
Lembrei-me da última vez que lá estive. As luzes, as vozes... gritos de terror. Hoje o silêncio envolvia todo aquele lugar. As máquinas estão paradas, desmontadas.
O velho carrossel ainda estava de pé. Olhei de soslaio. Continuava só.
Subi ao carrossel e sentei-me numa das poucas cadeiras que ainda estavam seguras aos cabos que as prendiam ao topo. Sentei-me a medo... não fosse alguém ver, não fosse tudo desabar.
Fechei os olhos. Mais uma vez senti-me envolvida na magia daquele lugar. As luzes, os sons... ah, com eu queria voltar a ser aquela menina que acreditava que o mundo era um parque diversões. Com muita alegria, muito riso, luzes de todas as cores...
Não, a vida não é um parque de diversões. É mais como aquele velho carrossel. Por mais voltas que dês, acabas sempre por voltar ao início e tens de começar tudo de novo.
A vida é feita de constantes inícios. E, isso, não precisa ser obrigatoriamente, mau. Clarice Lispector dizia que "perder-se também é caminho".
Ah... afinal, sempre estava acompanhada: tiraram-me um fotografia. Fiquei gira, não fiquei?
[upsss... faltei ao trabalho]
Passei pelo velho parque de diversões. Tinha os portões entreabertos... espreitei. Estava deserto. Não se via ninguém. Entrei.
Lembrei-me da última vez que lá estive. As luzes, as vozes... gritos de terror. Hoje o silêncio envolvia todo aquele lugar. As máquinas estão paradas, desmontadas.
O velho carrossel ainda estava de pé. Olhei de soslaio. Continuava só.
Subi ao carrossel e sentei-me numa das poucas cadeiras que ainda estavam seguras aos cabos que as prendiam ao topo. Sentei-me a medo... não fosse alguém ver, não fosse tudo desabar.
Fechei os olhos. Mais uma vez senti-me envolvida na magia daquele lugar. As luzes, os sons... ah, com eu queria voltar a ser aquela menina que acreditava que o mundo era um parque diversões. Com muita alegria, muito riso, luzes de todas as cores...
Não, a vida não é um parque de diversões. É mais como aquele velho carrossel. Por mais voltas que dês, acabas sempre por voltar ao início e tens de começar tudo de novo.
A vida é feita de constantes inícios. E, isso, não precisa ser obrigatoriamente, mau. Clarice Lispector dizia que "perder-se também é caminho".
Ah... afinal, sempre estava acompanhada: tiraram-me um fotografia. Fiquei gira, não fiquei?
[upsss... faltei ao trabalho]
exercício: contar a história de uma fotografia
Sem comentários:
Enviar um comentário