Já que é para mudar... que tal começar por "lavar os olhos"?

[Figos recheados de mel e mascarpone com coulis de framboesa]

A Leonor tem a capacidade de nos fazer sonhar... um sonho verdadeiramente delicioso!

Um dia a minha vida tem que que dar uma volta de 180 graus.

Hoje é o dia.

Quote of The Day

Indo Eu...

Indo eu, indo eu

A caminho de Viseu

Encontrei o meu amor

Ai Jesus que lá vou eu

Ora zuz, truz, truz,

Ora zás, traz, traz...

Ora chega, chega, chega,

Ora arreda lá p'ra trás.

Já conhecem o famoso...

Trigo de Favaios?

É bom... mesmo bom. Principalmente, mal acabado de sair dos fornos de lenha, barrado com manteiga... ummm, uma verdadeira delícia.

Claro que tudo que é bom e tem uma quantidade elevada de amido - como é o caso, vem com um preço demasiado elevado.

Bem... foram quatro dias de dor muito (mas mesmo muito) forte. Mas, cá para nós que ninguém nos ouve: valeu a pena :)

Agora... que dói como a porra, dói: arghhhhh!!!!!

Nem sei como explicar...

...tudo aquilo que está a acontecer.

Sinceramente, questiono-me se isto só acontecerá na minha família…

[bem… não sei se poderei considerar estes indivíduos como família].

Tudo começou com um telefonema da minha irmã. A avó morreu… e eu não quero dar a notícia ao pai.

Não foi nada fácil fazê-lo… nada mesmo.

O meu pai tanto que queria vir à terra… mal sabia ele que viria pela pior razão.

Chegámos, após uma viagem de mais de 420 km. Estávamos exaustos, física e emocionalmente. Não parámos em lado nenhum porque queríamos chegar o mais rápido possível.

Batemos à porta dos meus tios. Só lá estava a minha tia. Não nos abriu a porta nem à primeira, nem à segunda nem à terceira. Abriu após muita insistência da minha mãe. Disse-nos somente que a chave da casa da minha avó estava com o meu tio e que ele estava na casa mortuária. Nem um copo de água…

Foi uma vizinha que nos deixou ir à casa-de-banho. Depois descemos o bairro e lá fomos ter que a minha avó.

Estavam lá o meu tio e o filho mais novo. À nossa chegada, eles foram-se embora. Mas antes, eu cumprimentei o meu tio que a custo lá me me disse que estava mais ou menos. Entregou-me a chave da casa da minha avó e desapareceu. Enquanto estivemos no velório, nenhum deles entrou na casa mortuária.

Eu e o meu pai fomos a Sanfins. Era dia de festa. Corremos a vila de uma ponta à outra e lá acabámos por encontrar uma tenda que vendia frangos assados e trigo.

Depois de irmos buscar a minha mãe à casa mortuária fomos comer, para casa da minha avó.

Voltámos para o velório e mal entramos eles voltaram a sair.

Foi uma noite longa… ninguém dormiu.

O funeral… os funerais, na minha família, têm sempre o se quê de dramatismo. A minha família é excelente neste aspecto. Há sempre confusão… eu, sinceramente, não entendo como é que é possível esquecer que ali-ao-lado-dentro-de-um-caixão-há-um-ente-querido-que-acabou-de-partir…

Desta vez não houve bancos a voar nem ameaças de porrada, como é comum nos funerais de família. Só arrogância, desprezo, frieza…

Depois do cortejo fúnebre, entrei no cemitério onde já se encontravam o meu tio e o meu primo, querido mano que se esqueceu da mana dele.

Fui ter como ele e ele recusou-me tudo: uma palavra, um beijo… e eu abracei-o. Deixa-te disso, por favor…

Depois fui a correr para ao pé do padre porque eu levava a caldeirinha.

A minha avó desceu… e ali fiquei a chorar. Porque nunca pensei que a minha avó pudesse morrer. Porque sempre acreditei que eu iria primeiro…

Nia

A minha Nia morreu hoje. Avó paterna e minha madrinha de baptismo. Desde pequenina, a minha Nia.

Grande e muito gorda, costumava dizer que eu saía a ela. Eu, em pânico, rezava para que quando crescesse, não ficasse assim, como ela.

Foram Verões inteiros. Todos os anos... cresci sob as suas grandes mamas de 2,5 kilos (cada!!!), que me sufocavam sempre que ela me abraçava (explicado o meu medo de crescer gordinha como ela?).

Tinha os seus defeitos e não eram poucos. Mas eu também os tenho e também são muitos.

Ninguém estava à espera que ela partisse assim, tão de repente. Não está a ser fácil aceitar que assim foi.

Não obstante, eu acredito que esta vida é tão somente uma estação de uma viagem muito grande. Já parámos em muitas estações e passaremos por outras tantas.

Para a minha Nia, o seu tempo nesta estação terminou. Começou uma nova viagem até à próxima estação. Se nos encontraremos, não sei… o que sei é que nesta estação, nesta nossa vida, fomos avó e neta. E foi bom.

Um beijinho minha Nia… boa viagem e até de repente…

Este blog está triste...

Desde muito cedo que eu tenho propensão para as depressões. Não obstante, a minha vontade de não ceder à depressão é proporcional a essa propensão. Posso até cair mas levanto-me no mesmo instante. Nunca precisei de ajuda exterior para tratar das minha quedas.

Mesmo quando estou assim, são poucas as pessoas que dão conta. Eu sei fingir. Muito bem, diga-se. Sempre a sorrir, sempre a brincar (herdei isso do meu pai, acho).

Por mais que pareça, este blog, nas últimas semanas, não tem andado deprimido (porque se isso fosse, ninguém teria dado conta: o meu blog sabe fingir melhor que eu). Tem andado triste. Lamentos, choros... o cansaço tomou conta do meu blog, de mim. Já não consigo fingir, não consigo sorrir. Porque não estou deprimida.

Não foi a depressão que me fez cair. Foi uma outra coisa. Essa, sim... grave. A depressão tem causas fisiológicas que se tratam. A tristeza não tem tratamento... bem, dizem que o tempo cura tudo (mas eu não acredito).

O que me fez cair foi a tomada de consciência que tudo muda. Mesmo aquilo que pensamos ter como garantido. Porque nos fizeram acreditar que sim, que é mesmo assim: garantido, sem hipótese alguma de algo poder correr mal.

Mas, na vida nada pode ser tomado como garantido [eu já deveria ter aprendido essa lição, não?]. Nada. Nem mesmo (ou principalmente) o amor. Porque até esse... pode cair. O amor de um irmão, de um amigo, da pessoa que está ao nosso lado.

Quando eu caio - não por causa de uma depressão, mas por tristeza - dificilmente me levanto. A vontade, a força... tudo cai comigo.

Ultimamente, este blog tem andado triste. Hoje, este blog caiu. E eu não sei se se conseguirá levantar.

Dói-me cá dentro...

...doem-me as pessoas mal agradecidas, as pessoas egoístas, as pessoas para quem a palavra humildade não existe, as pessoas más.

Dói-me mais que toda a dor que já senti...

[estou a pensar muito seriamente em mudar de emprego... não por causa dos meus pitocos, que eu adoro - tanto, tanto, tanto - mas por causa de alguns pais que são de uma estupidez, de uma má índole totalmente indescritíveis... é triste que me veja obrigada a abandonar aquilo que eu mais gosto de fazer, não porque as crianças possam ser difíceis ou não sei quê como muitos acham que são (sinceramente, para mim, as crianças são bem fáceis de se levar... basta sermos um pouco crianças, como elas), mas por causa da falta de carácter dos adultos]

Um dos meus pitocos já foi de férias!

O S. ganhou um prémio porque esforçou-me muito por aprender! Já sabe o abecedário todo, contar os números todos (sei lá, até 2345, por exemplo!) e já sabe contar até 20 em inglês, sabe várias palavras em inglês, francês, alemão e até chinês! Adora aprender e está sempre a estudar!

Ora digam lá: merecia ou não merecia um prémio???

Sou de uma gula inacreditável!

Gemada à minha moda:

* 1 ovo

* 4 colheres de sopa de farinha de amêndoa sem pele

* raspas de chocolate negro

* Açúcar (eu uso frutose porque não posso comer açúcar - que treta)

- Misturar tudo... et violá!

[sou ou não sou uma gulosa que tem cada ideia que não lembra a ninguém??? mas que é bom... lá isso é... experimentem, a sério: vão simplesmente ADORAR!]

Querem uma fotografia? Upss... já comi tudo!

Fica para a próxima!!!

Gente da minha terra #2

Gente de Almada

Estou com a gripe...

Mas não é a gripe A.

Eu não sabia destingir uma da outra e, por isso, fui investigar. Aqui fica um pouquinho de serviço público.

[quem é amiga, quem é?]

Excelente maneira de terminar as minhas férias: ranhosa, a tremer de frio, garganta inflamada, com dores por todo o lado...

E... amanhã já é segunda-feira.

Ahhhhhh!!!!

Baby Steps...