Nascida e criada em Lisboa. Conheço todas as ruas, ruelas, perpendiculares e paralelas, atalhos e corta-matos. Antigamente, eu costumava-me "safar" muito bem em Lisboa...
Costumava.
Pois... porque parece que já não me safo. Eu tinha que ir à Rua Braancamp e à Rua Castilho. E fui. Mas muito a custo... como se eu não conhecesse tudo aquilo como a palma da minha mão [afinal, já fui uma espécie de "guia turística" quando trabalhava como assistente de bordo, na Trantejo].
Apanhei o autocarro e saí no Marquês do Pombal. Voltas e mais voltas lá dei com a Rua Braancamp que, só por acaso, ficava mesmo ao lado da paragem de autocarro, onde eu saí. Pois...
Chovia tanto. Granizo!!! E a boa da filha mais velha do meu pai, que tinha que ir à Rua Castilho, lá começa a descer a Avenida da Liberdade. Para agravar a situação, meteu-se por atalhos e lá se perdeu, nas perpendiculares à dita.
Cheguei-me ao pé de um polícia e perguntei-lhe pela rua que procurava. Este olhou para mim, de alto a baixo e com um sorriso - que até parecia ligeiramente preocupado - lá me disse que é já ali... mas olhe que está a chover tanto que não se vê nada e está toda molhada, é melhor esperar que passe. Claro que aqui a impaciente não esperou.
Quando, finalmente, cheguei à Castilho - número um, para ser mais exacta - descobri que o edifício que eu queria era o... 75 (!!!!). Burra.
Toca a subir a Rua Castilho, paralela à Avenida da Liberdade, que tinha acabado de descer. E chovia. Muito... e o raio do granizo dói!
Subi e subi e subi... o raio da rua não tinha fim. Olhei para o lado: o Marquês do Pombal [a rir-se de mim, com certeza].
E continuei a subir até que lá encontrei o número 75. Ah... mas não é aqui... deram-lhe a morada errada [wtf???] Desculpe? É na rua ao lado, na Augusto Aguiar.
De novo na rua... mas a Augusto Aguiar fica a quilómetros daqui... a mulher deve ser louca [aqui eu já estava tão cansada, toda molhada... de saltos altos(!!!) que já praguejava].
Acreditam em Guias e Anjos de Guarda? Foi o que me valeu. Alguma coisa me disse olha para cima e eu olhei... Rua Joaquim Augusto Aguiar... ah! não é o António?! Também há o Joaquim e eu não me lembrava!
Antigamente, eu costumava-me "safar" muito bem em Lisboa...
Apanhei o autocarro e saí no Marquês do Pombal. Voltas e mais voltas lá dei com a Rua Braancamp que, só por acaso, ficava mesmo ao lado da paragem de autocarro, onde eu saí. Pois...
Chovia tanto. Granizo!!! E a boa da filha mais velha do meu pai, que tinha que ir à Rua Castilho, lá começa a descer a Avenida da Liberdade. Para agravar a situação, meteu-se por atalhos e lá se perdeu, nas perpendiculares à dita.
Cheguei-me ao pé de um polícia e perguntei-lhe pela rua que procurava. Este olhou para mim, de alto a baixo e com um sorriso - que até parecia ligeiramente preocupado - lá me disse que é já ali... mas olhe que está a chover tanto que não se vê nada e está toda molhada, é melhor esperar que passe. Claro que aqui a impaciente não esperou.
Quando, finalmente, cheguei à Castilho - número um, para ser mais exacta - descobri que o edifício que eu queria era o... 75 (!!!!). Burra.
Toca a subir a Rua Castilho, paralela à Avenida da Liberdade, que tinha acabado de descer. E chovia. Muito... e o raio do granizo dói!
Subi e subi e subi... o raio da rua não tinha fim. Olhei para o lado: o Marquês do Pombal [a rir-se de mim, com certeza].
E continuei a subir até que lá encontrei o número 75. Ah... mas não é aqui... deram-lhe a morada errada [wtf???] Desculpe? É na rua ao lado, na Augusto Aguiar.
De novo na rua... mas a Augusto Aguiar fica a quilómetros daqui... a mulher deve ser louca [aqui eu já estava tão cansada, toda molhada... de saltos altos(!!!) que já praguejava].
Acreditam em Guias e Anjos de Guarda? Foi o que me valeu. Alguma coisa me disse olha para cima e eu olhei... Rua Joaquim Augusto Aguiar... ah! não é o António?! Também há o Joaquim e eu não me lembrava!
Antigamente, eu costumava-me "safar" muito bem em Lisboa...
4 comentários:
Gosto tanto da sua forma de escrever Suzana. È do mais expontaneo que há... consegui perfeitamente imaginá-la: rua cima, rua abaixo, a barafustar consigo própria e o Marquês a rir. Mas sabe que mais, foi uma boa forma de ter a ginástica do dia feita. Deve ter perdido umas quantas calorías.
Beijinhos
Cristina
Como sabe eu também nasci e vivi em Lisboa e passo sempre por essas "aflições"...agora detesto lá ir!
Mas a chover...molhada...perdida que tragédia :-(
Beijnhos
A Susana tem um humor muito particular e muito jeito para escrever textos assim, gostei!!!
Atena, querida, muitas calorias... com certeza. Mas, até que eu ria mais que barafustava. Estava atrás de um objectivo e alcancei-o. Para alguém tão teimoso como eu, isso vale tudo.
Fê, amiga, Lisboa é linda para se visitar. Morar, trabalhar ou tratar de qualquer que seja o assunto... O que interessa é que não podemos desistir. E acabou por ser giro!
Beijo às duas e obrigada :)
Isso era dantes...
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