...assustada.
Eu sempre gostei de trabalhar. Comecei cedo. Adorei cada emprego que tive. Vivia para o trabalho. Era uma verdadeira adicta. Uma workaholic.
Deixei de trabalhar em Março de 2006. Já não conseguia mais. Voltei ao trabalho em Maio de 2008, mal a minha doença me deu tréguas. Mas... não fui para um trabalho "normal". Com pessoas. Pessoas crescidas... digo. Há quase dois anos que trabalhado com pessoas pequeninas. Aprendi, não só a tratar delas, aprendi a amá-las.
Esta última semana não tem sido fácil para mim. Mas, descobri que não é só o facto de deixar os meus pitocos que me está a deixar assim. A partir do próximo mês, eu vou voltar a trabalhar com pessoas crescidas. E isso, está a deixar-me assustada.
Eu gostava muito de socializar. Eu era daquelas que estava sempre a sorrir, com quem todos podiam contar, que nunca se queixava. E, por isso, muitos foram os que abusaram. Que me fizeram sofrer, ao ponto de cair no esgotamento que despoletou a minha doença.
Hoje, estive mal o dia todo. A minha vesícula não me deixa em paz, há cerca de uma semana. Tirei a tarde, vim para casa e deitei-me. Estava exausta. E chorei. Muito.
Porquê? Afinal: eu estou curada de uma doença dita incurável, tenho os meus amigos, a minha família, o meu Toni, a minha Luna e o meu João. Vou começar uma nova etapa. Escrever um novo capítulo no livro da minha vida...
Então, porquê? Porque eu estou com medo. De enfrentar o mundo lá fora. As pessoas crescidas. As pessoas crescidas conseguem ser muito más, de vez enquanto...
Estou com tanto sono... vou dormir.
Até amanhã...
Eu sempre gostei de trabalhar. Comecei cedo. Adorei cada emprego que tive. Vivia para o trabalho. Era uma verdadeira adicta. Uma workaholic.
Deixei de trabalhar em Março de 2006. Já não conseguia mais. Voltei ao trabalho em Maio de 2008, mal a minha doença me deu tréguas. Mas... não fui para um trabalho "normal". Com pessoas. Pessoas crescidas... digo. Há quase dois anos que trabalhado com pessoas pequeninas. Aprendi, não só a tratar delas, aprendi a amá-las.
Esta última semana não tem sido fácil para mim. Mas, descobri que não é só o facto de deixar os meus pitocos que me está a deixar assim. A partir do próximo mês, eu vou voltar a trabalhar com pessoas crescidas. E isso, está a deixar-me assustada.
Eu gostava muito de socializar. Eu era daquelas que estava sempre a sorrir, com quem todos podiam contar, que nunca se queixava. E, por isso, muitos foram os que abusaram. Que me fizeram sofrer, ao ponto de cair no esgotamento que despoletou a minha doença.
Hoje, estive mal o dia todo. A minha vesícula não me deixa em paz, há cerca de uma semana. Tirei a tarde, vim para casa e deitei-me. Estava exausta. E chorei. Muito.
Porquê? Afinal: eu estou curada de uma doença dita incurável, tenho os meus amigos, a minha família, o meu Toni, a minha Luna e o meu João. Vou começar uma nova etapa. Escrever um novo capítulo no livro da minha vida...
Então, porquê? Porque eu estou com medo. De enfrentar o mundo lá fora. As pessoas crescidas. As pessoas crescidas conseguem ser muito más, de vez enquanto...
Estou com tanto sono... vou dormir.
Até amanhã...
3 comentários:
Amiga...como gostaria de encontrar as palavras certas para a ajudar, como gostaria de neste momento lhe dar um abraço apertadinho até sentir o seu coração sossegar.
Há caminhos que temos que percorrer sozinhas, não porque não haja quem nos queira acompanhar, mas porque só nós é que temos o mapa do nosso destino.
Estou e sempre estarei consigo, a Susana sabe!
Mil beijos querida amiga.
Não sofras por antecipação....
Não vale mesmo a pena.....e falo por experiência própria....
o que vier virá e será superado....
Tu és uma vencedora e sabes disso!...
Tudo vai correr bem.
Respira bem fundo e pensamento Positivo.
Bjocas
Obrigada às duas. Mesmo.
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